domingo, 25 de setembro de 2011

Disciplinando os filhos


Temos a forte tendência de caracterizar uma criança de boa ou má pelos seus atos e comportamentos... e não poucas vezes as crianças nos causam um sentimento de irritação e impaciência.
Quando se pensa em disciplina o que geralmente vem à mente é "castigar uma criança pelos atos errados que comete" e "ensinar o que é o certo ou errado".
Disciplinar na verdade é ensinar uma criança a controlar seus comportamentos, é ajudá-la a se tornar uma pessoa capaz de autocontrolar-se.
É um erro qualificar uma criança de "má ou travessa" por atitudes que causam desconforto ou problemas aos adultos.
Referir-se constantemente ao comportamento negativo da criança leva a criança a se identificar com seus maus atos (isso passa a ser a sua identidade) e a adquirir sentimentos negativos sobre si mesma (baixa auto-estima, ela deixa de acreditar em si própria).
A disciplina não deve destruir o respeito próprio e a dignidade pessoal da criança. Se o respeito próprio e a dignidade da criança for atacado, ela será impulsionada a se rebelar e a ter idéias de vingança, surge a raiva no coração da criança. Para compensar a raiva e os sentimentos de baixa auto-estima, a criança recorre a uma atitude desafiador da autoridade para estabelecer sua identidade própria.
Se a criança se sente respeitada quando é disciplinada, não perderá o respeito próprio, mesmo que tenha cometido uma falta grave. Ela se sentirá mal por causa de seu erro, mas sabe que pode superar o problema.
Quanto mais a criança se sentir respeitada, amada e a sua necessidade de respeito próprio for satisfeita, menos resistência ela demonstrará ao ser disciplinada.

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