quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Primeiro estudo do Projeto Dorcas - Ago/2010

"Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos." Deut. 4: 9

Há tantos acontecimentos na vida, alegrias e também as dificuldades... cada dia é um novo dia, cada dia uma nova surpresa!
E nós mulheres sempre nos vemos em posição de cuidar e proteger de todos os nossos, tanto que acabamos as vezes por esquecer de nós mesmas, deixamos de cuidar de nós mesmas!
Segundo a Biblia guardar-se é uma responsabilidade pessoal e intransferível, veja em Prov. 4: 23-27 
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.
Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios.
Os teus olhos olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direto diante de ti.
Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados!
Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal."
Essa é a receita perfeita para que cuidemos de nós mesmas, para que guardemos o nosso coração, para que os nossos olhos continuem olhando para a frente, para que os nossos pés estejam trilhando caminhos retos e seguros!
Mas, muitas vezes nos vemos em meio a tantos acontecimentos rotineiros da vida, estamos sempre tão ocupadas, deixamos que as coisas passem por nós sem nos darmos conta... e é responsabilidade nossa aprender com as situações da vida, tanto as boas quanto as ruins.
A verdade é que não existem livros e escolas capazes de nos fazer aprender e absorver os ensinamentos da vida, somente a experiência. A experiência é algo que nos marca profundamente, é a partir de experiências que Deus pode moldar o nosso coração, mas isso só se nós dermos permissão.
No entanto, temos grande resistência quanto as experiências dificeis, as dificuldades da vida... mas são nesses momento que não podemos nos esquecer é a presença de sempre constante de Deus, a proteção, o suprimento e conforto que Ele nos proporciona.
Quando estamos no meio do problema nao conseguimos ver praticamente nada além do problema, mas depois que o problema foi solucionada então podemos analisar e perceber que em todos os detalhes Deus estava agindo.
O mais importante nisso tudo é que nossos filhos precisam ver que nós mulheres e mães passamos por problemas e dificuldades, mas que Deus sempre esteve ao nosso lado, nos ajudando e cuidando de cada uma de nós!

Mais um livro pra coleção!


Que benção esse livro! Fiquei simplesmente encantada!
A cada dia vemos que sabemos muito pouco e que há tanto ainda pra se aprender... o que falta é tempo pra ler tudo o que eu gostaria de ler!
Mas, aos poucos eu vou vencendo os livros que vou acrescentando à biblioteca particular!
Esse, já está sendo uma benção e creio que será de grande benção nos trabalhos com o Projeto Dorcas.

sábado, 11 de setembro de 2010

Bolsas Eco-Bags do Projeto DORCAS


As bolsas Eco-Bags estão sendo confeccionadas pela irmã Nilce (de vestido verde, e por sinal, minha mammy!) e toda a renda está sendo destinada ao Projeto DORCAS.
Está o maior charme, todo mundo desfilando com as Eco-Bags mais chiques!

Projeto DORCAS

D edicação
O ração
R eflexão
C omunhão
A ssistência
S antificação

Esses são os objetivos de todas as mulheres que fazem parte do Projeto Dorcas aqui em Vianopolis-GO.



Já tivemos duas reuniões oficiais, dois momentos de comunhão e benção! Esse é um espaço onde podemos compartilhar do que nos acontece dia a dia, onde podemos nos fortalecer e orar uma pelas outras, e onde podemos aprender com a Palavra de Deus como ser uma mulher sábia e abençoadora nos nossos lares!

Palestra para mães - Maio/2010


Comunicação entre mães e filhos


Comunicar-se não é algo tão simples... não é simplesmente dizer palavras e sentenças! Comunicar-se envolve alem de falar, o saber ouvir, e o saber decodificar a mensagem por trás de falas aparentemente simples!

O difícil na comunicação é que ambas as pessoas que participam do dialogo tem uma forma de pensar e tem uma carga emocional diferente... dessa forma, um precisa entrar no mundo do outro para poder responder e atender a exigência emocional do outro. No contexto da família, isso acontece diversas vezes, as crianças as vezes nos falam algumas coisas que nos tocam profundamente, isso porque mexem com as nossas emoções... pras crianças isso é mais fácil, elas são extremamente sensitivas, o que nós adultos fomos perdendo ao longo da vida, fomos criando a casca-dura!!!

Bem, o lance mesmo são as emoções, os sentimentos... toda fala é carregada de sentimentos, é algo que não tem como dividir... e os sentimentos, especialmente os das crianças, devem ser levados a serio!

No entanto, as vezes nós rimos da inocência das crianças, passamos por cima do desejo delas de serem compreendidas e protegidas... queremos que elas também criem cascas-duras como nós!

Respeito é a palavra-chave da comunicação, além de algumas habilidades que podem ser adquiridas.

As crianças esperam de nós adultos um retorno das coisas que dizem e fazem, esse retorno pode ser positivo (quando ela fizer algo bom) e negativo (quando ela fizer algo que precisa ser corrigido). Mas a forma como fazemos esse retorno pra criança determina se ela irá continuar fazendo as coisas corretamente ou repetindo os mesmos erros.

Por exemplo: se ela arruma o seu quarto e não recebe um elogio ou ao menos um obrigada, ela se sente desvalorizada pelo esforço que teve em arrumar o quarto, pensa que nem faz mesmo diferença!

Se ele passa o dia inteiro aprontando poucas e boas, já está todo mundo perdendo a paciência, e tudo o que ele recebe de retorno são julgamentos, broncas, surras... e mais nada adianta! Ae chega a vizinha, e vc porque já está no seu limite comenta com ela que seu menino hoje está impossível, terrível, que vc não agüenta mais... e seu menino ouve isso claramente, mesmo porque vc nem faz questão de que ele não ouça (na verdade vc está mandando um “recado”). Entao no final do dia chega o pai, e vc já recebe ele na porta dizendo que o fulaninho precisa desesperadamente de uma bela surra dele! Ai ai ai... que situação!

O que poderia ter sido feito?!!!

Bem, primeiro a menina, que arrumou o quarto sozinha... faz toda a diferença quando a mãe chega e dá aquele abraço, agradece ela por ter arrumado o quarto e ainda elogia a forma como ela arrumou! Ela se sentirá valorizada, amada, e isso a animará a arrumar mais vezes o quarto! Ela viu o quanto isso deixou a sua mãe feliz! E ela também se sente feliz!

O menino... tudo o que ele queria era um pouco de atenção... e a mãe, não conseguiu fazer nada só pra ficar acudindo as traquinagens do pequeno, mas se negou completamente a parar e pensar o que poderia ser feito pra dar atenção ao menino. Ela poderia ter compreendido que ele queria que ela fizesse um retorno das suas atitudes, algo tipo assim, “vejo que vc está impaciente, não consegue brincar por muito tempo com um brinquedo, parece que tem algo lhe incomodando, gostaria de conversar?!”... nós temos a tendência a achar que isso não é o tipo de conversa que se pode ter com uma criança! Mas elas entendem perfeitamente conversas assim.

Quando a criança se vê num emaranhado de emoções fortes, ela dificilmente consegue ouvir falas do tipo “não faz isso!”, “já te falei um milhão de vezes que não é pra fazer isso!”, “quem te agüenta?! Desse jeito vc deixa qualquer um doido!”... porque falas assim não tocam as suas emoções, pelo contrario, agridem a sua pessoa e os seus sentimentos.

Falar gritando com a criança e num tom exasperado simplesmente complica mais ainda a situação, se vc realmente quer chamar a atenção da criança se abaixe, fique ao nível dos olhos dela e fale num tom calmo e firme o que vc quer exatamente.

Muitas vezes não é preciso esperar chegar a um ponto desse, em que se torna difícil contornar, entender o que exatamente a criança está sentindo falta emocionalmente (e cada caso é um caso diferente)... na verdade, boa parte das crianças são dóceis e possíveis de se tratar de forma tranqüila, e muito pode ser feito antes de se chegar a um ponto triste em que ninguém mais consegue conversar/se comunicar com uma criança.

No dia a dia temos inúmeras chances e oportunidades de reforçar as boas atitudes das crianças, de valorizar o que elas fazem, fazê-las sentir que as amamos e que somos orgulhosos delas!

A habilidade das crianças de encararem a vida mais tarde com confiança, motivação e gerenciando o stress da vida rotineira, depende do tratamento que recebe dentro de casa. A forma como eles se vêem dentro do contexto familiar influencia grandemente o seu papel na sociedade.

Vejamos algumas formas que ajudam muito a comunicação entre mães e filhos, que criam um ambiente saudável e gostoso de se participar:

- preste atenção e respeite os sentimentos da sua criança e cuide do seu tom de voz;

- respeite o direito da sua criança expressar uma opinião, não importa o quão pequena ela seja;

- permita que situações importantes ou difíceis sejam discutidas sem criar o medo de ser julgada ou criticada;

- sempre que possível preste atenção ao que a criança está falando... é extremamente importante que um tempinho do dia seja separado para simplesmente conversar e ouvir sua criança;

- encoraje sua criança a ter idéias e opiniões próprias... uma conversa envolve duas pessoas, e não somente um que fala tudo pelo outro;

- resista ao desejo de corrigir erros gramaticais e a terminar as sentenças da criança;

- fique de olho e pegue suas crianças no “flagra” fazendo boas coisas... e as elogie por isso!

- acredite nas habilidades das suas crianças e faça com elas saibam que você acredita nelas. Uma criança que é constantemente advertida a não fazer isso ou aquilo porque vão se machucar, acabam perdendo a confiança em si mesmas;

- providencie diversas oportunidades e atividades para que as crianças experimentem coisas diferentes, aprendam a apreciar e desenvolver suas habilidades, para que possam se sentir capazes;

- elogie os esforços e não os resultados... a criança precisa saber que é normal falhar até acertar;

- evite corrigir constantemente os erros e falhas das suas crianças. Tentativas e erros fazem parte do processo normal de aprendizagem das crianças. As crianças se sentem desencorajadas se todas as suas tentativas receberem uma avaliação e nota... quando ela quer uma avaliação sua ela com certeza irá lhe pedir;

- separe a criança do seu comportamento, desaprove a atitude e não a criança... por exemplo, diga “não é certo desenhar nas paredes”, ao invés de, “você sempre faz isso! Você é terrível mesmo! Quando é que você vai aprender?!”

- diga de forma clara o que você quer que sua criança faça, e não o que você não quer que ela faça... modifique as ordens negativas em positivas... por exemplo, ao invés de dizer “não ande tão perto dos carros”, diga “ande perto de mim, por favor”;

- não pense que as crianças sabem o quanto você as ama... diga isso a elas constantemente!

Estudo sobre Família Cristã


No início do ano tivemos um retiro espiritual com os irmãos da Igreja e tive a oportunidade de falar sobre a importancia da família cristã. Este foi o estudo que dei:

 Família Cristã

Quando se fala em família cristã hoje, fica muito vaga a definição! Alias, a própria definição de família nos dias de hoje está perdendo a sua definição.

Mas, família cristã deve ter algo que a caracteriza, que a diferencia de todas as outras... é preciso manter essa exclusividade! A Biblia diz isso

Deuteronômio 14:2       Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio.

Temos por responsabilidade mantermos essa característica, de que somos um povo a quem Deus escolheu... todas as pessoas precisam olhar para as nossas famílias cristãs e perceber isso visivelmente!

Alem do fato de que aceitamos a Cristo e vamos a igreja nos finais de semana... que características marcam e definem a família cristã?!!!

Vejamos algumas dessas características:

1. Cristo é a autoridade máxima na familia… todos os membros da familia são individualmente propriedade de Deus, foram comprados e lavados pelo sangue de Jesus... as crianças precisam saber e perceber isso de forma clara dentro do lar, e a melhor forma é quando os pais reconhecem a autoridade de Cristo em todas as decisões familiares;

1 Coríntios 11:3      Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.

2. A autoridade da palavra dos pais... os pais precisam ser firmes e consistentes nas suas falas e ordens, precisam deixar claro que eles cumprem o que dizem... falar cinco vezes a mesma coisa e apelar pra gritos e ameaças só faz diminuir a autoridade dos pais, e gera nas crianças a atitude de desafiar e de desrespeitar as autoridades;

Mateus 5:37      Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.

Tiago 1:19      Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.

3. A oração deve ser parte importante e essencial dos dias rotineiros... as crianças precisam desde bem pequenas saber que a família é sustentada pelas orações, pela exortação e aprovação divina;

1 Reis 8:28      Atenta, pois, para a oração de teu servo e para a sua súplica, ó SENHOR, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que faz, hoje, o teu servo diante de ti.

Salmos 55:1     Dá ouvidos, ó Deus, à minha oração; não te escondas da minha súplica.

Salmos 69:13    Quanto a mim, porém, SENHOR, faço a ti, em tempo favorável, a minha oração. Responde-me, ó Deus, pela riqueza da tua graça; pela tua fidelidade em socorrer,

4. Ordem no lar... é preciso que haja uma rotina a ser seguida, lugares específicos para se guardar as coisas... para que o ambiente familiar seja um local agradável de se estar, pra que a sensação e as emoções sejam calmas e sensatas;

1 Coríntios 14:40   Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.

5. Disciplina faz parte da vida de todos dentro do contexto familiar, desde os pais que se auto-disciplinam para atenderem os requisitos comuns do dia a dia (horário do trabalho, responsabilidades financeiras etc.), e as crianças que precisam aprender a se conformarem com as regras da família, da escola e da sociedade em geral (e o descumprimento dessas regras devem ser tratadas com punições);

Salmos 25:4     Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas.

Provérbios 9:9      Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda; ensina ao justo, e ele crescerá em prudência.

Deuteronômio 11:19       Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos.

Provérbios 22:6       Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.

6. Trabalho e participação em equipe deve ser o alvo das famílias cristãs... pais e mães devem dividir de forma justa as tarefas, e os filhos devem aprender desde bem cedo a cooperarem nas atividades caseiras... isso reforça o sentimento de união e de companheirismo;

Provérbios 10:4      O que trabalha com mão remissa empobrece, mas a mão dos diligentes vem a enriquecer-se.

João 5:17       Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.

7. Responsabilidade em usar os bens que Deus nos dá... sejam eles a nossa casa, carro, eletrodomésticos, o dinheiro, a comida, as roupas... tudo deve ser usado e preservado porque reconhecemos que Deus nos abençoa com todas essas coisas!

Provérbios 3:9       Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda;

1Cr 29:11-12       Teus, ó SENHOR, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó SENHOR, é o reino; tu estás acima de tudo. A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e dar força a todos.

8. Cortesia é importantíssimo no ambiente familiar... as crianças e os pais precisam aprender que não se pode fazer as coisas pelo simples prazer e vontades próprias, que é preciso abrir mão e sacrificar nossas vontades proprias em favor da paz e harmonia entre os participantes da família... o outro é mais importante do que satisfazer o meu ego, é oferecer a minha vida pela do outro;

Isaías 1:17      Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas.

Salmos 34:14       Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la.

Salmos 37:27       Aparta-te do mal e faze o bem, e será perpétua a tua morada.

Provérbios 3:27       Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo.

9. Hospitalidade deve ser a marca das famílias cristãs... somos responsáveis por mostrar o amor de Deus a todos os que nos cercam e aos que passam em nossos caminhos;

Mateus 10:40      Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou.

Filemom 1:17       Se, portanto, me consideras companheiro, recebe-o, como se fosse a mim mesmo.

Pra recapitular:

1. Cristo é a autoridade máxima no lar

2. Estabelecer a autoridade dos pais

3. Oração como rotina

4. A ordem e organização do ambiente familiar

5. Disciplina e auto-disciplina

6. Trabalho e participação em equipe

7. Uso responsável dos bens que Deus nos dá

8. Cortesia

9. Hospitalidade

A família cristã deve ser assim o local (o laboratório) onde tanto as crianças quanto nós adultos aprendemos e temos a oportunidade de nos relacionarmos com Deus... tudo deve convergir para esse objetivo final!

A família deve apontar para as crianças o caminho à Deus... como essa seta que forma e aponta para Deus.

O mais importante nisso tudo é que abaixo de Deus, os pais estão no foco principal de atenção, pois é deles a responsabilidade de conduzir essa família no Caminho à Deus!

E o coração pulsante da família é a oração... sem ela a família deixa ter esse elo com Deus e virá a se perder em caminhos diversos.